quinta-feira, 17 de junho de 2010
Cubal-Escuteiros animam dia da criança africana
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Missão de S.António - 50 anos - Bodas de Ouro
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Paróquia do Cubal prepara festa com vários temas na agenda
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Palestra sobre Missão da Catumbela anima Jubileu
terça-feira, 8 de junho de 2010
Catequistas da Missao do Cubal fizeram suas promessas
domingo, 25 de abril de 2010
Missão da Sagrada Familia no Caimbambo acolhe Pascoa jovenil
segunda-feira, 29 de março de 2010
Inauguração do Novo Escolasticado
quarta-feira, 24 de março de 2010
Retiro Quaresmal no Arciprestrado do Cubal
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Casa do Cavaco acolhe clack nigeriana
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Missão de Tchindjendje ja tem novo Superior
Movimento Carismático em festa na Missão do Cubal
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Missão do Cubal faz festa
sábado, 2 de janeiro de 2010
Já terminou o PPP dos Estados Unidos da América
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Padre Vitorino é o novo Superior da Missão do Malongo
Tomada de Posse
domingo, 12 de julho de 2009
La Salette em Angola
“Pois, bem, meus filhos, fazei-a passar a todo o meu povo!”
Um pouco de História
O conteúdo da mensagem de Maria aquando da sua aparição em La Salette tem uma riqueza bastante profunda que por si mesma engaja todo aquele que decidir lê-la, ouvi-la, interpreta-la. Destarte, quem põe em prática a mensagem de La Salette, anuncia sem fronteiras e parte para os recônditos do mundo, sem olhar pelas prementes dificuldades linguístico-culturais.
Maria ao dizer fazei-a passar a todo o meu povo mostrou a necessidade que o seu povo tem de se reconciliar com Deus. O mandato de Maria é profundamente missionário, porque Missão é ir mais longe possível anunciando a boa nova. Neste caso é a boa nova da Reconciliação.
A presença Saletina aqui em Angola, é fruto também deste mandato recebido pelos missionários suíços e eles decidiram apontar o barco para as terras de Angola. Aliás, a história de La Salette, aqui em Angola não se pode abordar sem referência máxima aos Saletinos suíços que com muitas dificuldades trouxeram a linda mensagem da reconciliação.
Foi, exactamente em 1946, aquando do centenário da aparição (1846-1946), quando os missionários chegaram em Angola de um barco chamado Kwanza. Não conheciam o povo local, senão de ouvir-dizeres, não conheciam a cultura local, senão de ouvir-dizeres, não conheciam as línguas locais senão de alguns estilhaços do Português, e como senão bastasse tinham que se desenrascar nestas línguas sobretudo umbundu.
Ora bem, para quem está convicto de que deve anunciar a mensagem da reconciliação todas estas dificuldades acima referidas não constituiram empecilhos. Lembremo-nos de que a própria mensagem foi transmitida em Francês e em Patois. Se os franceses tivessem medo do alemão, ou se os suíços tivessem medo do polaco, etc.…. do italiano… do umbundu.. das línguas das índias…por aí além, a mensagem de Maria cairia por terra e seria como um fumo ténue que ondeia em horizonte.
Emílio Truffer, Rafael Meichtry, Eduardo Jud, João Baptista Damann, Otmar Schweizer, Justo Villiger, João Meier e Roberto Harder são os pioneiros da saletinidade em Angola. De Bíblia na Bagagem estes 8 missionários ficaram assim repartidos: 5 para a Missão da Ganda (Ndunde): Emílio Truffer, Rafael Meichtry, Eduardo Jud, João Damann e Otmar Schweizer; 3 para a Missão do Lukondo (Huíla): Justo Villiger, João Meier e Roberto Harder.
A partir começaram a desenvolver a sua actividade missionária, fundando novas missões, sendo a 1ª a de Nossa Senhora de La Salette (Tchindjendje) em 1947. Seguiram-se depois as do Kola (1952), Hanha (1954), Kalukembe (1962), Cubal (1965), Catumbela (1971), o seminário Maior no Huambo (1978) e o seminário Médio em Benguela.
Chegada dos Missionários Saletinos grupo a grupo
Em 1946 chega o 1ºgrupo: Emílio Truffer, Rafael Meichtry, Eduardo Jud, João Baptista Damann, Otmar Schweizer, Justo Villiger, João Meier e Roberto Harder
Em 1947 chegou o 2º grupo dos missionários constituído por: Ernest Tremp para a Ganda e José Von Rickenbach para Tchindjendje.
Em 1948 chegou o 3ºgrupo constituído por: Ir.Francisco Ruesch para Lukondo, José Senn para a Ganda, Leão Sarbach para o Tchindjendje e Otto Balmer também para Tchindjendje.
Em 1950 chega sozinho o Leonardo Roos para o Tchindjendje
Em 1954 chegam Erwin Truffer para Kola e José Oehri para a Hanha
Em 1955 chega Ir.Mrcelino Tschugmell para a Ganda
Em 1957 chegam Francisco Eggs para Tchindjendje e Beda Luís Keller para o Lukondo
Em 1958 chega o Pe. José Bögli para o Kola
Em 1963 chega Sigfried Heiss para o Kola
Em 1964 chega o Ir.Arthur Kamber para o Tchindjendje e Emílio Frick para o Kalukembe
Em 1967 chegam José Graf para Cubal e Leandro Volken para Tchindjendje
Em 1968 chegam o Ir.Beato Zumstein para Tchindjendje e Viktor Andereggen para Kalukembe
E em 1970 chega Bruno Jentsch para a Ganda
Muitos desses já morreram e poucos vivem (outros em Angola e outros na Suiça). Citemos so os que vivem actualmente em Angola: Pe.Luis Keller, Pe.Francisco Eggs, Pe.Viktor Andereggen e José Oehri.
Crescimento dos Saletinos em Angola
Hoje o crescimento é de cem por um. Angola conta, assim, com quatro casas de formação segundo as várias etapas: Propedêutico, Filosofia, Noviciado e Juniorado (Escolasticado). De Salientar que dentro em breve o Escolasticado poderá mudar para Benguela, logo que tiver terminada a Construção do Novo Escolasticado, na zona do Cavaco em Benguela. A Filosofia também está provisoriamente em Benguela. Logo que houver condições habitacionais no Huambo (no centro do País), a Filosofia poderá regressar para o Huambo. Podemos dizer que Huambo é o bastião da Região de Angola, em termos de formação, porque é lá onde esteve a Filosofia e o Escolasticado. Mas, por motivos de Guerra, tudo teve de mudar para Benguela, na zona litoral onde oferecia uma relativa segurança.
Deus abençoou a Região de Angola com muitas vocações. As estatísticas actuais mostram isto mesmo. Angola conta com 64 Padres, 2 Diáconos, 3 irmãos, 19 professos, 2 noviços e 162 seminaristas (onde está incluído o numero dos 19 professos), entre Propedêutico, Filosofia e Teologia. Temos alguns confrades fora do País: França, Itália, Namíbia, Portugal e Estados Unidos, alguns trabalhando na Pastoral, outros estão em estudos de especializações em vários campos do saber. Temos confrades No que diz respeito às Missões Angola tem as seguintes: em Angola: Catumbela, Hanha, Malongo, Ndunde-Ganda, Tchindjendje, Cubal, Kalukembe, Kola, Mussolo, Paróquia da Mapunda, Paróquia do Forte. Fora do País: Opuwo-Namíbia, Omuthiya-Namíbia e Portugal.
O primeiro Superior Regional
Os primeiros 8 missionários chegaram em 1946. Formava-se, então, o destrito, cujo Superior foi o Padre Emil Truffer, suíço de nacionalidade. A Região, como tal, foi formada em 1946. Seu primeiro Superior Regional foi o Padre Eduardo JUd (de feliz memoria) e primeiro Superior Regional angolano é
Padre Narcísico Tchiheke, o actual Director do CESAFE (Centro Saletino de Formação e Espiritualidade) no Lubango. Vamos agora à ordem dos Superiores Regionais entre suíços e angolanos:
De 1946-1964 – Pe.Emil Truffer (suíço) – ainda como destrito
De 1964-1973 – Pe.Eduardo Jud (Suíço e 1º Superior Regional)
De 1973-1988 – Pe.Emil Frick (suíço)
De 1988-1996 – Pe.Tarcício Tchiheke (1ºSuperior Regional angolano)
De 1996-2000 – Pe.Alberto Ilidio (angolano)
De 2000-2006 – Pe.Pedro Tchingandu (angolano)
De 2006 - - Pe.Venâncio Nunda (angolano)
O Capítulo Regional de 2009
O Capítulo Regional de 2009 ocorreu de 12-19 de Janeiro de 2009 no Centro Saletino de Formação e Espiritualidade (CESAFE). O Capítulo foi animado, no começo, com um retiro espiritual, orientado pelo Padre Dionísio, do clero Diocesano da Diocese de Ondjiva (Cunene) e a trabalhar na CEAST (Conferência Episcopal de Angola e S.Tome e Príncipe) como Secretário da CEAST para a área de Pastoral. Neste retiro o pregador abordou aspectos atinentes à vida Religiosa e Sacerdotal, seus avanços e recuos, seus desafios e problemas candentes. Realmente pela habilidade do pregador e seu jeito de pôr bem as questões, os membros da Região ficaram bem encantados e saíram dai com um novo espírito, encontrando uma grande oportunidade para renovar seus compromissos religiosos e sacerdotais. Ficamos admirados pelo Padre Dionísio a maneira como dominava os assuntos. Foi com razão que os membros diziam: convidar mais vezes este sábio homem. Até o Padre Leslaw ficou comovido por este sacerdote. De facto, seria bom convida-lo mais. Foram dois dias consecutivos de ouvir dóceis palavras. Podemos dizer que este retiro foi um bálsamo para que tivéssemos um capítulo muito sereno e exemplar.
O ponto cimeiro deste capítulo foi a eleição do novo Conselho Regional. O dia 16 de Janeiro é testemunha disto. A coisa marcante é que antes de cada eleição os membros dotados em canto, entoavam cânticos ao Espírito Santo, permitindo a instalação de um clima suave, profundo e fértil para deitar lágrimas. Pe.Nunda foi reeleito para o cargo de Superior Regional, com 46 votos dos 50 votantes. É quase uma votação por aclamação. Foram eleitos ainda no mesmo dia o Padre Lourenço Flaviano Kambalu para o cargo de Vigário Regional e o Padre Gabriel Ngonga para o cargo de Conselheiro Regional.
Presença do Pe.Leslaw Panczak
Tivemos neste capítulo uma presença ímpar e muito importante. Trata-se do Padre Leslaw Panczak, Conselheiro Geral, que foi o Delegado do Superior Geral neste evento. Com o Padre Leslaw sentimos o calor paternal e humano como um bom companheiro, sempre ele sorridente e simpático, sem problemas de adaptação. Por onde ele passava não se esquecia de fazer uma fotografia como lembrança de Angola. Todos os confrades ficaram admirados com a sua fácil familiaridade. Muito obrigado pela sua presença em Angola.
Pe.António dos Santos Tchindau, MS
domingo, 22 de junho de 2008
O milagre Eucarístico de Lanciano e a Ciência
Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." E habita ainda verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo – "Ave verum corpus, natum de Maria Virgine" canta a Igreja diante do SS. Sacramento: "Salve verdadeiro corpo, nascido da Virgem Maria, corpo que sofreu verdadeiramente e foi verdadeiramente imolado pela salvação dos homens".
Esta presença real da carne de Cristo (é uma carne viva, unida à alma e a divindade do Verbo, pois Jesus esta hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo milagre de Lanciano. Um milagre que dura 12 séculos e que a ciência acaba de examinar, e diante do qual, ela teve que se inclinar.
Sim, um milagre, e bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. Ora, hoje em dia, um certo número de cristãos da Presença Real, mesmo depois que o Papa Paulo VI, no documento " Mysterium Fidei", recordou-lhes claramente este dogma. Querem admitir, a exemplo dos protestantes, apenas um presença espiritual do Cristo na alma daquele que comunga; mas os sinais sacramentais do pão e do vinho consagrados seriam puros símbolos, tal como a água do batismo, que não é e não permanece senão simples água, ainda que significando e realizando pela palavra que a acompanha – a purificação da alma. Depois da comunhão, as hóstias que não houvessem sido consumidas, dizem eles, não seriam mais, nesse caso, senão pão, podendo ser atiradas fora como coisas profanas... A própria discrição com que, em certas igrejas, cercam o sacrário, já manifesta esta falta de fé profunda na presença real, e portanto, na palavra onipotente do Cristo: "Isto é meu Corpo! Isto é meu sangue!" Eis porque Deus permitiu para todos que duvidam da presença eucarística do Cristo ou que a negam, que um milagre, que dura há mais de 12 séculos, fosse nos últimos anos, posto em evidência e verificado pela própria ciência.
Por minha parte, eu ouvira falar do milagre de Lanciano, mas o fato me havia parecido tão forte, que desejei tomar conhecimento dele e julgá-lo por mim mesmo no próprio local. A pequena cidade Italiana de Lanciano nos Abrozzes encontra-se a 4 km da estrada de rodagem Pescara-Bari, que contorna o Adriático, um pouco ao sul da Pescara e de Chies. Em uma igrejinha desta cidade, igreja dedicada a S. Legoziano ( que se identifica com S. Longiano, o soldado que transpassou o coração de Cristo com a lança na cruz), no VIII século, um monge basiliano durante a celebração da Missa, depois de ter realizado a dupla consagração do pão e do vinho, começou a duvidar da presença na hóstia e no cálice, do Corpo e do Sangue do Salvador. Foi então que se realizou o milagre: diante dos olhos do Padre, a hóstia se tornou um pedaço de carne viva; e no cálice o vinho consagrado torna-se verdadeiro sangue, coagulando-se em cinco pedrinhas irregulares de formas e tamanhos diferentes. Conservaram se esta carne e este sangue milagrosos, e no correr dos séculos várias pesquisas eclesiásticas foram realizadas.
Quiseram, em nossos dias, verificar a autenticidade do milagre, e 18 de novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais que têm a seu cuidado a igreja do Milagre decidiram, com a autorização de Roma, a confiar a um grupo de peritos a análise científica daquelas relíquias, datadas de doze séculos.As pesquisas foram feitas em laboratório, com estrito rigor, pelos professores Linoli e Bertelli, este último da Universidade de Siena. A 4 de março de 1971, estes cientistas davam suas conclusões, que em inúmeras revistas de ciência, do mundo inteiro divulgaram em seguida.
Ei-las: "A Carne é verdadeiramente carne. O Sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos. A carne e o sangue são do mesmo grupo sangüíneo (AB). A carne e o sangue são de uma pessoa VIVA. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue homano que tenha sido retirado de um corpo humano NAQUELE DIA MESMO. A Carne é constituída de tecido muscular do CORAÇÃO (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário".
Fica-se estupefato diante de tais conclusões, que manifestam de maneira evidente e precisa a autenticidade deste milagre eucarístico. Antes mesmo de as darem a conhecer de modo oficial, os peritos, no fim de sua analises, enviaram aos Padres Franciscanos de Lanciano o seguinte telegrama: " Et Verbum caro factum est" (E "o Verbo se fez carne.") Telegrama este, que é um ato de fé.
Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todos são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.
Inútil dizer-vos que nesta igreja, celebrei a Missa votiva do Santíssimo Sacramento com uma fé renovada: o senhor, por meio de tal milagre vem, verdadeiramente, em socorro de nossas incredulidades.
E depois que foram conhecidas as conclusões dessa pesquisa científica, os peregrino vem de toda a parte venerar a Hóstia que se tornou carne e o vinho consagrado, que se tornou sangue.
Quanto a mim dois fatores me espantam. O primeiro é que se trata de carne e sangue de uma pessoa VIVA, vivendo atualmente, pois que esse sangue é o mesmo que tivesse sido retirado, naquele dia mesmo, de um ser vivo!
É bem uma prova direta de que Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente, que a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Cristo glorioso, assentado a direita do Pai e que, tendo saído do túmulo na manhã da Páscoa, não pode mais morrer. Tantas tolices tem sido ditas, nesses últimos anos, contra a ressurreição do Cristo! Algum, desejariam, com emprenho que essa ressurreição não fosse senão um símbolo, elaborado como que um mito pela piedade muito ardente dos primeiros cristãos!...Ora, eis eu a ciência vem de certo modo, em nosso socorro. Foi verdadeiramente na carne que o Cristo morreu e foi verdadeiramente também na carne, que Jesus ressuscitou no terceiro dia. E a mesma Carne –verdadeira carne nos é dada vida na Eucaristia, para que possamos viver da vida de Cristo! Não é a carne de um distante cadáver, mas uma carne animada e gloriosa. Portanto, vendo a Hóstia consagrada, posso dizer como o Apóstolo Tomé, oito dias depois da Páscoa quando colocou os dedos nas chagas de Cristo " Meu Senhos e meus Deus" é bem a carne viva do Deus vivo!"
Um segundo fato impressiona-me ainda mais: a Carne que lá esta é a carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue – e por tanto a vida – ao corpo inteiro, do músculo que é também o símbolo mais manifesto e o mais eloqüente do amor do Salvador por nós. Quando Jesus se entrega a nós na Eucaristia, é verdadeiramente seu próprio Coração que ele nos da a comer, é ao seu amor que nós comungamos, um amor manso e humilde como esse Coração mesmo, um amor poderoso e forte mais que a morte, e que é o antídoto dos fermentos de morte física e espiritual que carregamos em nossa "carne de pecado".
A Eucaristia é, na verdade, o dom por excelência do Coração de Jesus. S. João nos diz no começo do capítulo XIII de seu Evangelho, antes de nos falar do preparativos da ultima Ceia de Jesus: "Tendo amado os seus que estavam no mundo. Ele os amou ate o fim". Não tanto querendo significar: ate o fim de sua vida terrestre, mas ate os últimos excessos de onde poderia chegar a ternura de um Deus feito homem, do Amor infinito, tornando carne: Meu Coração é tão apaixonado de amor pelos homens" dira um dia o Cristo em Parayle-Monial, revelando seu Coração a Santa Margarida Maria. Uma paixão que o conduzi a cruz, que torna hoje presente sobre nossos altares em nossos sacrários e ate em nossos corações. Esta declarado em nosso Credo que Jesus, depois de sua morte, desceu aos infernos". Ressuscitado vivo, ele ai desce ainda hoje: ele vem à lama de nossos corações para arranca-los dessa lama. Ele vem a esses lugares de morte eterna. Ele vem em nossos corações, nos quais entrou o pecado – arrancar-nos da morte eterna e fazer-nos viver de sua vida divina. Seu Coração imaginou tudo isso, para testemunhar-nos – e de maneira singularmente eficaz – seu afeto se limites. Guardemos isto, em todo o caso: na Eucaristia eu recebo o Cristo todo inteiro, mas é verdadeiramente que se da e que eu como.
Não tínhamos também nós, necessidade de revigorar a nossa fé na Eucaristia? E não foi sem razão que Deus permitiu que o milagre de Lanciano, antigo de 12 séculos e sempre atual, nos fosse apresentado hoje pela própria ciência, por esta ciência que alguns queriam colocar em oposição com a fé ou que a pudesse substituir.
Fiz questão de comunicar-vos as reflexões que me inspirou o conhecimento deste milagre, e a emoção profunda que ele produziu em minha alma. Agora que me aproximo do SS. Sacramento com renovado respeito à ação de graças, adoração, amor renovados. E não duvido que vos tendo comunicado o que eu mesmo descobri em Lanciano, não tenhas também vós, diante da divina Eucaristia um sentimento mais vivo da presença do Verbo feito Carne que vem habitar em nós, o Cristo ressuscitado, que nos ama com uma ternura infinita entretanto humana.
Jesus o prometeu: "Eis que estou convosco até a consumação dos séculos. Sim, até o fim do mundo. Ele, o Verbo tornado Carne, desce em nossa carne e nos fez viver de sua vida eterna e gloriosa...
Padre Jean Ladame ( Chenoves 71940 SAINT BOIL, França)
Traduzido da revista "La Revue du Rosaire", dos PP. Dominicanos de Saint-Maximin-nºde junho de 1976O Milagre Eucarístico de Lanciano e a Ciência
Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." E habita ainda verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo – "Ave verum corpus, natum de Maria Virgine" canta a Igreja diante do SS. Sacramento: "Salve verdadeiro corpo, nascido da Virgem Maria, corpo que sofreu verdadeiramente e foi verdadeiramente imolado pela salvação dos homens".
Esta presença real da carne de Cristo (é uma carne viva, unida à alma e a divindade do Verbo, pois Jesus esta hoje ressuscitado) é admiravelmente manifestada pelo milagre de Lanciano. Um milagre que dura 12 séculos e que a ciência acaba de examinar, e diante do qual, ela teve que se inclinar.
Sim, um milagre, e bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. Ora, hoje em dia, um certo número de cristãos da Presença Real, mesmo depois que o Papa Paulo VI, no documento " Mysterium Fidei", recordou-lhes claramente este dogma. Querem admitir, a exemplo dos protestantes, apenas um presença espiritual do Cristo na alma daquele que comunga; mas os sinais sacramentais do pão e do vinho consagrados seriam puros símbolos, tal como a água do batismo, que não é e não permanece senão simples água, ainda que significando e realizando pela palavra que a acompanha – a purificação da alma. Depois da comunhão, as hóstias que não houvessem sido consumidas, dizem eles, não seriam mais, nesse caso, senão pão, podendo ser atiradas fora como coisas profanas... A própria discrição com que, em certas igrejas, cercam o sacrário, já manifesta esta falta de fé profunda na presença real, e portanto, na palavra onipotente do Cristo: "Isto é meu Corpo! Isto é meu sangue!" Eis porque Deus permitiu para todos que duvidam da presença eucarística do Cristo ou que a negam, que um milagre, que dura há mais de 12 séculos, fosse nos últimos anos, posto em evidência e verificado pela própria ciência.
Por minha parte, eu ouvira falar do milagre de Lanciano, mas o fato me havia parecido tão forte, que desejei tomar conhecimento dele e julgá-lo por mim mesmo no próprio local. A pequena cidade Italiana de Lanciano nos Abrozzes encontra-se a 4 km da estrada de rodagem Pescara-Bari, que contorna o Adriático, um pouco ao sul da Pescara e de Chies. Em uma igrejinha desta cidade, igreja dedicada a S. Legoziano ( que se identifica com S. Longiano, o soldado que transpassou o coração de Cristo com a lança na cruz), no VIII século, um monge basiliano durante a celebração da Missa, depois de ter realizado a dupla consagração do pão e do vinho, começou a duvidar da presença na hóstia e no cálice, do Corpo e do Sangue do Salvador. Foi então que se realizou o milagre: diante dos olhos do Padre, a hóstia se tornou um pedaço de carne viva; e no cálice o vinho consagrado torna-se verdadeiro sangue, coagulando-se em cinco pedrinhas irregulares de formas e tamanhos diferentes. Conservaram se esta carne e este sangue milagrosos, e no correr dos séculos várias pesquisas eclesiásticas foram realizadas.
Quiseram, em nossos dias, verificar a autenticidade do milagre, e 18 de novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais que têm a seu cuidado a igreja do Milagre decidiram, com a autorização de Roma, a confiar a um grupo de peritos a análise científica daquelas relíquias, datadas de doze séculos.As pesquisas foram feitas em laboratório, com estrito rigor, pelos professores Linoli e Bertelli, este último da Universidade de Siena. A 4 de março de 1971, estes cientistas davam suas conclusões, que em inúmeras revistas de ciência, do mundo inteiro divulgaram em seguida.
Ei-las: "A Carne é verdadeiramente carne. O Sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos. A carne e o sangue são do mesmo grupo sangüíneo (AB). A carne e o sangue são de uma pessoa VIVA. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue homano que tenha sido retirado de um corpo humano NAQUELE DIA MESMO. A Carne é constituída de tecido muscular do CORAÇÃO (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário".
Fica-se estupefato diante de tais conclusões, que manifestam de maneira evidente e precisa a autenticidade deste milagre eucarístico. Antes mesmo de as darem a conhecer de modo oficial, os peritos, no fim de sua analises, enviaram aos Padres Franciscanos de Lanciano o seguinte telegrama: " Et Verbum caro factum est" (E "o Verbo se fez carne.") Telegrama este, que é um ato de fé.
Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todos são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas! Deus parece brincar com o peso normal dos objetos.
Inútil dizer-vos que nesta igreja, celebrei a Missa votiva do Santíssimo Sacramento com uma fé renovada: o senhor, por meio de tal milagre vem, verdadeiramente, em socorro de nossas incredulidades.
E depois que foram conhecidas as conclusões dessa pesquisa científica, os peregrino vem de toda a parte venerar a Hóstia que se tornou carne e o vinho consagrado, que se tornou sangue.
Quanto a mim dois fatores me espantam. O primeiro é que se trata de carne e sangue de uma pessoa VIVA, vivendo atualmente, pois que esse sangue é o mesmo que tivesse sido retirado, naquele dia mesmo, de um ser vivo!
É bem uma prova direta de que Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente, que a Eucaristia é o Corpo e o Sangue de Cristo glorioso, assentado a direita do Pai e que, tendo saído do túmulo na manhã da Páscoa, não pode mais morrer. Tantas tolices tem sido ditas, nesses últimos anos, contra a ressurreição do Cristo! Algum, desejariam, com emprenho que essa ressurreição não fosse senão um símbolo, elaborado como que um mito pela piedade muito ardente dos primeiros cristãos!...Ora, eis eu a ciência vem de certo modo, em nosso socorro. Foi verdadeiramente na carne que o Cristo morreu e foi verdadeiramente também na carne, que Jesus ressuscitou no terceiro dia. E a mesma Carne –verdadeira carne nos é dada vida na Eucaristia, para que possamos viver da vida de Cristo! Não é a carne de um distante cadáver, mas uma carne animada e gloriosa. Portanto, vendo a Hóstia consagrada, posso dizer como o Apóstolo Tomé, oito dias depois da Páscoa quando colocou os dedos nas chagas de Cristo " Meu Senhos e meus Deus" é bem a carne viva do Deus vivo!"
Um segundo fato impressiona-me ainda mais: a Carne que lá esta é a carne do Coração. Não a carne de qualquer parte do Corpo adorável de Jesus, mas a do músculo que propulsiona o Sangue – e por tanto a vida – ao corpo inteiro, do músculo que é também o símbolo mais manifesto e o mais eloqüente do amor do Salvador por nós. Quando Jesus se entrega a nós na Eucaristia, é verdadeiramente seu próprio Coração que ele nos da a comer, é ao seu amor que nós comungamos, um amor manso e humilde como esse Coração mesmo, um amor poderoso e forte mais que a morte, e que é o antídoto dos fermentos de morte física e espiritual que carregamos em nossa "carne de pecado".
A Eucaristia é, na verdade, o dom por excelência do Coração de Jesus. S. João nos diz no começo do capítulo XIII de seu Evangelho, antes de nos falar do preparativos da ultima Ceia de Jesus: "Tendo amado os seus que estavam no mundo. Ele os amou ate o fim". Não tanto querendo significar: ate o fim de sua vida terrestre, mas ate os últimos excessos de onde poderia chegar a ternura de um Deus feito homem, do Amor infinito, tornando carne: Meu Coração é tão apaixonado de amor pelos homens" dira um dia o Cristo em Parayle-Monial, revelando seu Coração a Santa Margarida Maria. Uma paixão que o conduzi a cruz, que torna hoje presente sobre nossos altares em nossos sacrários e ate em nossos corações. Esta declarado em nosso Credo que Jesus, depois de sua morte, desceu aos infernos". Ressuscitado vivo, ele ai desce ainda hoje: ele vem à lama de nossos corações para arranca-los dessa lama. Ele vem a esses lugares de morte eterna. Ele vem em nossos corações, nos quais entrou o pecado – arrancar-nos da morte eterna e fazer-nos viver de sua vida divina. Seu Coração imaginou tudo isso, para testemunhar-nos – e de maneira singularmente eficaz – seu afeto se limites. Guardemos isto, em todo o caso: na Eucaristia eu recebo o Cristo todo inteiro, mas é verdadeiramente que se da e que eu como.
Não tínhamos também nós, necessidade de revigorar a nossa fé na Eucaristia? E não foi sem razão que Deus permitiu que o milagre de Lanciano, antigo de 12 séculos e sempre atual, nos fosse apresentado hoje pela própria ciência, por esta ciência que alguns queriam colocar em oposição com a fé ou que a pudesse substituir.
Fiz questão de comunicar-vos as reflexões que me inspirou o conhecimento deste milagre, e a emoção profunda que ele produziu em minha alma. Agora que me aproximo do SS. Sacramento com renovado respeito à ação de graças, adoração, amor renovados. E não duvido que vos tendo comunicado o que eu mesmo descobri em Lanciano, não tenhas também vós, diante da divina Eucaristia um sentimento mais vivo da presença do Verbo feito Carne que vem habitar em nós, o Cristo ressuscitado, que nos ama com uma ternura infinita entretanto humana.
Jesus o prometeu: "Eis que estou convosco até a consumação dos séculos. Sim, até o fim do mundo. Ele, o Verbo tornado Carne, desce em nossa carne e nos fez viver de sua vida eterna e gloriosa...
Padre Jean Ladame ( Chenoves 71940 SAINT BOIL, França)
Traduzido da revista "La Revue du Rosaire", dos PP. Dominicanos de Saint-Maximin-nºde junho de 1976terça-feira, 17 de junho de 2008
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Terminou Sexta -feira última a formação sobre Gestão Financeira e contabilidade. O Seminário teve lugar no CESAFE (Centro Saletino de Formação e Espiritualide, de 9-13 de Junho do corrente ano. Participaram deste Encontro, ecónomos das comunidades e tambem Superiores de comunidades. De salientar que o encontro foi organizado pela comissão económica (na pessoa do Padre Ngonga, Ecónomo Regional e membro da respectiva comissão. Foram preleitores (formadores) dois jovens estudantes do curso de economia da universidade Agostinho Neto. DIga-se, em abono da verdade, o jovens estiveram a altura de transmitir toda a bagagem que eles tinham. Desde ja estes jovens estão parabéns. Os parcipantes ficaram regozijados e louvaram a inicitiva da comissão económica, fazendo fé nas palavras Superior Regional, Pe.Venâncio Nunda. Parabéns, bem haja!
Pe.Santos, no CESAFE. |
